sexta-feira, 16 de agosto de 2013

HISTÓRIAS FANTÁSTICAS - V

    Continuando a saga do Marié Celeste, cuja tripulação desapareceu sem deixar o menor vestígio...
    Segundo um médium da Califórnia, eis o que se passou após o desaparecimento daquelas pessoas...
        "Sou a senhora Briggs, esposa do capitão do Marié Celeste. Para interromper a monotonia da navegação, costumava tocar piano a bordo, todos os dias. Quando o brick passou pelas Açores começaram a acontecer fatos estranhos: todas as vezes que eu tocava, uma música ao longe parecia responder aos meus acordes.
    Os sons vinham do mar como se existisse um eco marinho, parecido ao que se produz, às vezes, nas montanhas. A tripulação toda ouviu e começou a observar a superfície das águas com visível temor. Alguns homens ficaram tomados pelo pênico e me pediram para não mais tocar.
    Tivemos um começo de motim, mas meu marido conseguiu serenar os ânimos. Ele tinha lido muito e acreditava que estávamos velejando na região da antiga Atlântida.
    Um dia, observando o mar, ele viu surgir uma espécie de pradaria flutuante, coberta de plantas que não pareciam algas. Uma outra vez me procurou muito agitado e levou-me para o convés para me mostrar uma paisagem de casas ruídas e colunas de mármore lascadas. Acreditei ver uma miragem. 
    Durante a noite a quilha bateu repetidamente em algo. Quando começou a surgir o dia, o homem que estava de vigia gritou, enquanto o navio parava. Tinha encalhado numa terra desconhecida.
    Meu marido exclamou: Olhem só, é a Atlântida que por um milagre está ressurgindo do mar!
    Num surto de exaltação coletiva, saímos todos do navio.
    A vegetação era extraordinária. Começamos a caminhar cantando, para ver o que descobríamos, e de repente, quando chegamos perto das ruínas de um templo, o terreno desapareceu debaixo de nossos pés, num movimento geológico inverso não que tinha feito surgir a terra das águas.
    O Marié Celeste desencalhou e voltou a velejar sozinho e vazio. Todos nós perecemos entre as ondas."
    E você...
    Considera esta história verossímil...?
    No entanto, ela é real. Fora dos padrões aceites, mas é...
    Se você duvida, escreva para mim. Se tem outras histórias semelhantes escreva da mesma forma e eu as publicarei...
    Até a próxima...

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