terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O QUE HÁ POR TRÁS DO ESPELHO MÁGICO - CONTINUAÇÃO

Foram duas das melhores semanas da minha vida...


Uma pena que a vida conjugal não seja feita de capítulos eternos como esses, em que sua magnitude avassaladora, por mais efêmeros que sejam esses momentos de prazer, parece tocar-nos um ínfimo instante mágico de imortalidade, que nos faz sentir seres infinitos.

Eu e Cinthia parecíamos mesmo feitos um para o outro. Mas então chegou a hora do trabalho para ela, o seu verdadeiro trabalho, quer dizer, eu não sabia disso ainda, como depois se me desvelou, no entanto, desde nossa chegada ao Rio de Janeiro, antes de qualquer coisa, tivemos problemas com nossa privacidade.

Foi preciso contar com segurança particular, feita pela polícia brasileira, para usufruirmos um pouco de sossego. Cinthia era mesmo muito popular.

Uma semana mais tarde, entretanto, em Bariloche, a tranquilidade foi quase absoluta, porquanto a cidade estivesse jogada às baratas.

Começava, então, o jogo de gato e rato iniciado desde os primeiros momentos que tocamos o solo argentino...

O que para mim soou ilógico, porque eu não conseguia compreender a insistência de Cinthia em virmos a Bariloche naquela época do ano, tampouco o balé das aparições públicas dela, coisa que ela evitara ao máximo até aqui.

Por que Cinthia insistia tanto em esquiar num verão atípico, em que a neve era pouco ou nenhuma?

Uma nota de um jornal argentino me daria uma pista, ainda que naquele momento, em particular, eu não soubesse interpretar devidamente a “estória”: “um dos maiores carrascos nazistas na segunda guerra, como já se tornou praxe, aliás, na Argentina, passa uma temporada tranqüila na estância turística de Bariloche. Ele foi identificado por agentes israelenses do MOSSAD, o serviço secreto de Israel, e, aparentemente, age como se não tivesse nada a temer... Por quê?”

Também eu não estava apto a responder àquela pergunta naquele momento específico.

Todavia, eu estava prestes a fazer uma das maiores descobertas da minha vida, quiçá, de todos os tempos...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O QUE HÁ POR TRÁS DO ESPELHO MÁGICO - CONTINUAÇÃO

Continuando com a série que um certo leitor misterioso deste blog houve por bem enviar-me, quero lembrar mais uma vez aos meus leitores que não sou o autor destas histórias. Aqueles que ainda não estão familiarizados a tudo o que aconteceu anteriormente, eu recomendo que consultem as postagens anteriores a esta.


“Eu a conheci certa feita em Paris...

Era uma atriz americana muito famosa, até hoje. Seus filmes encantavam as multidões. Seu nome enchia qualquer saguão de aeroporto a uma simples menção da imprensa à sua chegada. Não vou citar seu nome, claro, mas vou chamá-la pelo nome já citado no e-mail que deu início a esta série de “depoimentos”: “Cinthia”. Eu sei que o aparecimento desta personagem real irá desencadear muita especulação por toda parte, mas por uma questão de segurança minha e de sua família, não posso realmente mencionar seu nome. Lamento.

Saiba, meu querido Cláudio, que esta linda mulher, que ficou marcada como uma infeliz solitária, porquanto em seus casamentos, envoltos numa encenação perpétua de crises conjugais e até casos de agressão física, fizeram parte de mais um lance sensacionalista do cinema. Tudo engendrado pela CIA! Conquanto sua verdadeira profissão fosse espionar seus colegas de profissão, e isso ninguém sabe até hoje!

Cinthia foi uma das poucas mulheres que eu amei na vida, e como ela fosse espiã, coisa que eu descobri muito depois de iniciarmos nosso relacionamento, confesso que acalento muitas dúvidas acerca dos seus sentimentos em relação a mim. Sabe como é... Ela demonstrava, verdadeiramente, muita paixão, mas ela era atriz duplamente! Sinceramente, aquela dúvida cruel permaneceu no meu coração. Mas isto é uma história que só concerne a mim, e que não tem a dimensão do que estou por revelar...

Cinthia morava em Los Angeles, como a maioria dos astros de Hollywood. Entretanto, num belo dia, na primavera de 1977, nos reencontramos na Broadway, depois de dois longos anos de separação. Ela estava com uma peça em cartaz, porém este encontro não foi programado, quer dizer, não por mim ou por ela, mas porque eu fui assistir ao espetáculo sem saber que ela trabalhava no mesmo...

Depois do espetáculo, e devido a nossa intimidade, ela recebeu-me no camarim. Evidentemente não irei revelar todas as intimidades que existiam entre nós, nem é este o meu intuito, não quero fazer literatura, tampouco pornográfica, ao mencionar aqui as nossas aventuras sexuais, mas foi neste dia, e muito provavelmente devido a este reencontro “caliente”, que combinamos um cruzeiro até o Rio de Janeiro, após encerrada a temporada deste espetáculo dela na Broadway, o que aconteceria por volta do iniciozinho do inverno no hemisfério norte, e que seria verão aqui no Brasil. Depois seguiríamos para Buenos Aires a fim de amenizar o calor.

Nesta viagem, durante o cruzeiro, aconteceu que nos deparamos com um personagem muito curioso, para não dizer suspeito. Ela mo apresentou como sendo um produtor de Hollywood muito seu amigo, porém, algum tempo depois, eu viria saber que a função daquele homem na vida de Cinthia não era bem esta...

Contudo, naquela ocasião, principalmente durante o cruzeiro, em duas oportunidades, para ser mais preciso, eu tive que abrir mão da minha “lua de mel” para que Cinthia conversasse com o sujeito... Em particular. Aquilo que me deixou furioso, porque eu fiquei pensando se acaso eles não teriam sido amantes no passado...

Bem, houve uma mudança de planos, coisa pouca, é verdade, mas o fato é que não havíamos nos programado para ir até Bariloche, ainda mais no verão aqui na América do Sul, o que teoricamente deixaria esta importante instância de veraneio dos argentinos mais vazia...

Pois ela insistiu que fôssemos até lá... Concordei.

Acontece que o “produtor” amigo de Cinthia tinha-lhe passado uma importante missão. Foi nesta época decisiva que eu pus a mão, ou melhor, os olhos, naquilo que iria mudar a minha vida por completo: o diário pessoal dela...”

Esta história continua na semana que vem, gente...

sábado, 15 de janeiro de 2011

AFINAL, QUAIS SÃO OS FATOS QUE DESENCADEIAM A HISTÓRIA?

  Nada neste universo fenomenal acontece realmente por acaso...
  Como também nada se encerra num determinado ponto arbitrário, estabelecido artificiosamente por um ser finito como o homem terrestre.
  Os poucos, muito poucos mesmo, aventurosos leitores que acompanham este blog, sabem que a poucas semanas do término de 2010, houve, por assim dizer, a participação de um leitor misterioso... (Ainda hoje eu não conheço a identidade dele)
  O primeiro pacote de histórias que este personagem me prometera já está em minhas mãos. Eu, claro, li e reli a narração supostamente verdadeira fornecida por ele, que vocês irão acompanhar ao longo deste ano novo.
  Como não existem acasos, no limiar de 2011, mais precisamente, no natal de 2010, meus olhos se depararam com o livro ULTRAMAR SUL: A ÚLTIMA OPERAÇÃO SECRETA DO TERCEIRO REICH. Pedi o livro de presente de amigo oculto familiar... Ganhei-o. Acabo de lê-lo integralmente... (3/1/11)
  Simplesmente o livro vem corroborar a história do meu leitor misterioso...
  Começo pela conclusão: todos os livros que se propõem elucidar certos mistérios obscurecidos pela política trevosa que governa o mundo, caem, irremediavelmente, num labirinto de enigmas insolúveis...
  No caso deste livro em especial, que fala de uma possível e planejada fuga de Hitler da Europa, depois de encerrada a guerra, um caminhão de indícios nos leva na direção proposta pelos autores, isto é, que a chamada operação Ultramar Sul conseguiu, efetivamente, retirar da Alemanha vencida Hitler e sua esposa Eva Braun.
  Tal como ocorre nos casos de aparecimentos de OVNIs e/ou contatos com extreterrestres, o volume de depoimentos contraditórios, desmentidos oficiais inverossímeis, provas e contraprovas, forjadas ou não, e o número de mentiras misturadas a fatos verídicos, impedem qualquer pessoa comum tomar uma posição segura em relação ao fato apresentado.
  Ao fim e ao cabo, não se tem certeza se Hitler sobreviveu ao III Reich ou não. Continuaremos a alimentar uma suspeita cruel: tanto nos inclinados a concordar com os autores, quanto nos dispostos a divergirem.
  Após um volumoso pacote de documentos e outros "achados" compilados pelos autores, paira uma certeza superficial de que os aliados anglossaxônicos acobertaram esta operação secreta devido ao pânico que a ascendente nação soviética causava nas grandes potências capitalistas.
  Porém, fazer-nos acreditar que a vista grossa que os aliados e o Vaticano mantiveram durante vários anos em relação aos crimes nazistas só para que o grupelho de derrotados os apoiassem numa futura guerra contra a expansão do comunismo, parece-me argumento um tanto quanto pueril.
  Ainda que possamos admitir o ódio convergente de extrema-direita de americanos, britânicos e alemães, nazistas ou não, em relação a ex-União Soviética, não se concebe que esta odiada nação tivesse tanta importância para o mundo de então, principalmente quando se sabe que foram os grandes capitalistas ocidentais que financiaram as indústrias comunistas.
  Há algo de podre nos Reinos Conservadores...
  Quem pode saber a verdade que se esconde por trás de mais este golpe assestado pela história contra a humanidade...?
  Os espíritos dos homens e  mulheres que coestrelaram esta comédia pastelão do jogo de interesses das grandes nações...?
  Talvez ainda existam documentos secretos desta época que possam nos revelar a verdade...
  Mas quem será o Prometeu que nos irá retirar as correntes da ignorância...?
  A tal operação "Paperclip", que eu jurava tratar-se de ficção a la Arquivo X, existiu de verdade...
  Talvez, em sua gênese, se possa encontrar uma explicação muito mais verossímil para este pacto secreto. Aliás, a tal superioridade tecnológica da Alemanha nazista também interessava aos soviéticos. Até mesmo ao Brasil, se nós fôssemos uma nação organizada nesta época... Eh, Vargas!, que alguns dizem ter sido o melhor presidente do Brasil! E, no entanto, a grande maioria dos gênios alemães desembarcaram mesmo em praias ianques.
  Em tempo: a tal operação "Paperclip" consistia em contrabandear as principais mentes científicas da Alemanha nazista para os Estados Unidos.
  Era o alemão, nesta época, o povo mais inteligente do mundo? Duvido disso! Então como uma economia, que acabava de renascer do caos imposto pela derrota na primeira guerra, chegou a possuir esta tecnologia tão superior àquela dos demais povos do planeta?
  Por que não os Estados Unidos, uma potência emergente, ou o Império Britânico decadente...?
  Por que não a França e sua civilização modelar? Ou o Brasil, o Japão, a Itália ou a Jamaica?
  Quem sabe algum acontecimento extraordinário, jamais identificado pela história, ou reconhecido por ela, tenha privilegiado justamente os beatíficos povos germânicos...
  Que evento sensacional seria este...?
  Quem sabe o Senhor das Águas não tenha a resposta...