sábado, 30 de abril de 2011

A FAMÍLIA IRREAL

   Um dos grande assuntos em destaque na mídia mundial nesta semana foi o "grande" casamento real na Inglaterra.
   A primeira pergunta que me faço é se este casamento de "conto de fada" não se trata de história da carocinha...
   Será que esta tal princesa abóbora não foi escolhida a dedo - lindíssima! Realmente não há o que negar - somente para figurar como uma boneca de vitrine para o futuro herdeiro do trono de Inglaterra, como foi a Lady Di?
   Que ela irá perder a sua individualidade e, acima de tudo, o mais importante, a sua liberdade, isto é inegável! Será que vale a pena tudo isso?
   Mas o que mais me espanta nesta história toda não é nem a família real em si...
   Será que as pessoas, de uma maneira geral, e a opinião pública inglesa em particular, sabem o que foi a história da realeza na Europa?
   Para aqueles que desconhecem esta faceta da história aqui no Brasil, deixe-me dizer que a "invenção" desta classe ociosa no velho continente não passou de conto do vigário...
   Vamos às raízes de tudo...
   Com o esfacelamento do Império Romano, e a distribuição do seu legado pelos reinos bárbaros conquistadores, ou herdeiros, inventou-se um tal de Absolutismo, que seria uma espécie de promessa divina aos reis germânicos e similares, ou seja, que aquela descendência "nobre" teria sido escrita nas estrelas do recém nascido cristianismo...
   Foi o surgimento da noção do sangue azul...
   Agora, o que foi, na realidade, o nascimento dessas novas elites nacionais que se autodenominaram herdeiras, pela graça de Deus, às benesses na Terra? Ora, nada mais nada menos do que um rio de sangue e cadáveres. Massacres humanos, morticínios monumentais, famílias inteiras dizimadas, infanticídios, intrigas palacianas, tudo isto amparado pela Igreja Católica Apostólica Romana, que também se considerava a Guardiã das Chaves do Céu, sempre ao lado da política vil dos usurpadores, e uma das principais beneficiárias de terras e riquezas.
   Ou seja, minha gente humilde e crédula, a Nobreza Européia sempre foi a principal perpetuadora de injustiças sociais e guerras santas sanguinárias, tudo isso em nome das promessas vindas dos céus, mas que representavam o poder de vida e de morte sobre todo um povo miserável, e o meu maior defensor chama-se Shakespeare. Quem duvidar leia suas obras históricas.
   Não foi à toa que duas das maiores revoluções da história humana, a Revolução Francesa e a Revolução Russa, ocorreram em território europeu, terra fértil da pusilanimidade, onde todas as injustiças convergiam, e tudo isto graças a quem...?
   Mas o que tem isto a ver com a Família Real Britânica na atual conjuntura?
   Aparentemente nada, se nós desprezarmos os desdobramentos místicos, metafísicos, espirituais, esotéricos, etc.
   No entanto, o meu principal questionamento em relação a mídia internacional é o seguinte: porque festejar uma coisa com tão negras raízes históricas como a existência da Nobreza Européia? Porque tantas homenagens e louvores? Eu gostaria que alguém me respondesse esta simples perguntinha.
   Portanto, quando alguém, amanhã ou depois, no futuro, vier me perguntar o que eu achei do Casamento Real, eu direi, simplesmente, que não assisti a nenhum deles, que este assunto me interessa tão pouco quanto a vida privada das minhocas do meu jardim. E se este fulano ou sicrano insistir em ter a minha opinião, eu responderei com tranquilidade: "Pergunte ao Shakespeare o que eu acho! A minha opinião é a mesma que a dele!"

sábado, 16 de abril de 2011

A SOCIEDADE DO VRIL CONTINUA VIVA E ATUANTE - CONTINUAÇÃO

Após o incidente que ficou conhecido pelo título: “O Que Há Por Trás do Espelho Mágico”... (é o nosso narrador misterioso quem nos conta, notem bem!) cerca de dois anos decorreram. Neste período vi Cinthia poucas vezes. Na maioria delas não falamos em trabalho, o verdadeiro trabalho, aquele que ela exercia por trás das câmeras, nos bastidores da política mundial, conspirando contra e a favor de interesses variados, multidisciplinares, escusos, etc.


Enquanto isso, naquela sua vida “normal”, de estrela de Hollywood, sei que ela esteve envolvida com pelo menos uma montagem teatral, e um filme de grande sucesso na mídia internacional, isto somente para manter as aparências. Sua fama de estrela infeliz nos casamentos continuava, e assim tinha de ser, pois este era um dos inúmeros disfarces que ela criara para si mesma, embora gozássemos bons momentos a dois nas poucas vezes em que nos víamos, haja vista não houvesse mais segredos entre nós, isto é, aquele tipo de segredo que abalara minha confiança no mundo dos homens, conforme vocês testemunharam nos incidentes em Bariloche.

Lembro-me bem que, em uma oportunidade apenas, dessas poucas em que nos vimos neste intermezzo, Cinthia mencionou um homem que havia se tornado o braço direito do Führer em seu exílio na Argentina – Bormann. Este homem, um dos muitos nazistas que se esconderam na América do Sul depois da guerra, e um dos principais colaboradores de Hitler durante ela, viria a ser o homem mais importante do IV º Reich depois da morte de Adolf Hitler, o que aconteceu em 1959. Obviamente, apenas os sobreviventes do III º Reich souberam da morte de seu líder máximo, bem como alguns homens na Inglaterra, Estados Unidos, Suiça, Suécia e onde mais este segredo fosse compartilhado. Entre esses poucos privilegiados, alguns homens e mulheres, Cinthia era uma delas...

Pois ela teria de voltar ao Chile meses depois daquele caso de Bariloche. Foi num dia de abril de 1979, isto eu jamais me esquecerei enquanto tiver forças para me recordar, quando recebi seu telefonema em meu gabinete nas Nações Unidas...

Cinthia estava muito nervosa, não consegui compreende-la por quase cinco minutos, quando pude entender a primeira palavra, soletrada quase num sussurro: “Chile”.

Eu tentei acalmá-la com toda a psicologia que pude reunir naquele instante. Ainda bem que as coisas estavam muito calmas para mim naquele momento, o que viria a se modificar logo depois...

“O que foi, Cinthia...?” – disse com uma calma angelical. “Onde você está exatamente...? Fale devagar, meu amor. O que está acontecendo aí no Chile...?”

Ela me respondeu ainda por sussurros:

“Estou em Valparaíso! Venha para cá o mais rápido que você puder, ou então talvez não me encontre mais viva...”

“Acalme-se, Cinthia, por favor...  - neste momento, aquela tranquilidade beatífica descrita a pouco se desvanecia. "O que está acontecendo, pelo amor de Deus!...”

“Os homens de Bormann... Estão atrás de mim!...”

“O quê?!... Bormann?!... Você foi atrás do Bormann...?!

“Não posso te explicar agora, Carlos*! Os telefones não são confiáveis! Venha logo, se você tem amor por mim!...

“Mas, meu amor, eu não posso largar tudo agora e viajar pro Chile...”

Minha angústia chegara ao ápice de um momento para outro...

*A propósito. Este nome, Carlos, será daqui por diante o nome código através do qual eu usarei quando Cinthia estiver se dirigindo a mim.

“Se você não vier agora, Carlos, sinto dizer que talvez nunca mais nos encontremos. Este número qu’eu estou falando com você é o 5234337...”

Tentei estender aquele diálogo sem sentido por mais algum tempo; precisava de mais dados para me situar, porém tudo foi em vão... A ligação foi cortada imediatamente após a última frase de Cinthia, dispersa por uma linha internacional qualquer, e mutilada bem no fim, diga-se de passagem...

Durante alguns segundos eu fiquei como que num estado de total amnésia... Acho que esqueci-me mesmo até quem eu era... Depois, com o passar do tempo, fui-me recuperando aos poucos...

O que eu tinha de concreto? Um nome, o alvo da missão: Bormann, e Valparaíso, uma instância turística chilena às margens do Pacífico. Ah, sim! E um número de telefone incompleto, cujas combinações eram quase infinitas! O que mais...? Mais nada!

Entretanto, o mais importante de tudo, o objetivo daquela missão de Cinthia no Chile, eu desconhecia inteiramente. E como descobrir a respeito de um caso de espionagem internacional, ligado ao governo dos Estados Unidos, sendo eu um simples diplomata da ONU?

Bom, diante deste “puzzle” estratosférico, cujas peças voejavam ao meu redor, eu só podia fazer uma coisa de prático...

Pegar o próximo avião para a América do Sul...

Na próxima semana, pessoal!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A SOCIEDADE DO VRIL CONTINUA VIVA E ATUANTE - CONTINUAÇÃO

   O "VRIL": UMA EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA.

   Tudo começou na Atlântida, a terra lendária decantada por Platão, e que muitos julgam nunca ter existido...
   Não vou entrar no mérito desta matéria aqui e agora, ainda que os senhores e as senhoras possam verificar, em algumas postagens mais antigas, a constatação - ou não! - da existência da Atlântida ou da Lemúria...
   Retomando o nosso tema deste momento, o "vril lendário", eu diria que os meus amigos familiarizados com o "Qi" das artes marciais, e os kardecistas, umbandistas, "candombleístas" (este termo existe?!), etceteristas, e o "prana" cultivado na yoga, saibam, ó mortais de mente sã, tudo isto é a mesmíssima coisa...
   "Peraí! Como assim, a mesma coisa?!" Vocês devem estar se autoindagando...
   Aquela energia "viva" que permeia todo o universo desde a criação, que os mestres de artes marciais utilizam tanto para curar quanto para destruir, os atlantes já a conheciam muito bem, visto que aqueles mestres remotos da magia arcana, etc., possuíam um conhecimento das leis universais muito mais pronunciado deste que nós hoje detemos, apesar da Relatividade, Física Quântica e dos Branas, por mais esquisita que ela possa parecer, e, em muitos casos, parece mesmo!
   Pois esta energia que desfila livre por aí, tem uma relação íntima com a kaballah mística, que muitos pensam ser um conhecimento herdado dos antigos semitas, quando estes a herdaram de povos muito mais antigos que os descendentes de Abraão e Cia...
  Portanto, este conhecimento e/ou manipulação do "Vril", tornaram os iniciados atlantes tão poderosos, que a guerra pelo seu domínio levou a Atlântida à derrocada inexorável...
   Os nazistas também acreditavam nesta história, tanto que mandaram emissários, cientistas, simpatizantes, partidários, aos quatro cantos do mundo, para descobrir o segredo deste e de outros mistérios, das origens e manifestações dos sacedotes do "Vril", magia negra e magia branca, uma vez que correm alguns indícios, bastante prováveis por sinal, que a cultura atlante tenha se espalhado por toda a Terra, restando alguns desses registros e documentos muito antigos nas mãos de uns poucos sacerdotes de religiões antiquíssimas. Há quem diga, igualmente, que muitos desses líderes nazistas nada mais eram do reencarnações daqueles Magos Negros que im(ex)plodiram tudo na antiguidade remota, anterior aos tempos históricos reconhecidos pela história oficial...
   Mas tudo isso, além de ser muito polêmico, e mesmo entre os que concordam há divergências à letra da lei, vem de encontro às crenças de muitas pessoas que não cultivam estas religiões ditas reencarnacionistas, e esta não é também o intuito desta matéria, apenas e tão somente situar o termo "Vril" no contexto destas histórias que se tornarão realidade daqui para frente...
   Portanto, minha gente, este é o tipo de coisa que os líderes mundiais lidaram à época da Segunda Grande Guerra; muitos, sem o saberem. Como vocês podem ver, uma guerra que tinha uma atmosfera "mágica" por trás da simplória posição sócioeconomicopolítica dos estudiosos de costume, e tudo isto com reflexos até os dias de hoje, visto que esses Magos Negros, e os Brancos também, continuam a desencarnar e reencarnar como parte do trabalho de educação evolutiva obrigatório a todos nós...
   Volto a dizer, esta não é uma questão de fé, portanto não existe nenhuma condição prévia para chegarmos a um acordo sobre tais temas; como eu não possuo religião nenhuma, mas aceito tudo o que há de bom em todas elas, costumo aceitar, e refletir, com mais boa vontade sobre esses temas, mormente porque não estou preso a um tirano chamado Dogma...
   Mas isto é outra história...
   Semana que vem começam, na íntegra, as histórias de uma estrela de Hollywood que teve de fugir dos herdeiros das ideias nazistas...
   Não percam!
   Amém...