“Foi com muita dificuldade que a polícia
conseguiu dominar a crise no Rio. A presença maciça da Guarda Nacional garantiu
um reforço extra para a segurança do Estado, e, principalmente, na capital,
onde o choque de desordem foi muito mais sério que nos demais municípios
fluminenses. O Governador acusou o crime organizado de querer instalar o caos
no Rio de Janeiro, uma vez que sua política de confrontação estava incomodando
os interesses do crime organizado, mas ele afirmou que “a Polícia está pronta
para limpar a cidade desses marginais que mancham o bom nome do Rio no resto do
mundo”...
E blá blá blá blá.
Não é nada disso...
Ele largou o
jornal, desanimado...
Sabia perfeitamente
que a imbecilidade dos políticos nacionais convinha aos interesses de uma casta
privilegiada, que jogava exatamente com a ignorância de todos os indivíduos da
sociedade sobre as causas por trás da desordem organizada, uma vez que os
caciques desta casta estavam muito acima do bem e do mal, vivendo em seus
castelos inalcançáveis, onde um fosso de águas pútridas os separava dos demais
mortais.
A própria imprensa
não admitia – talvez porque grande parte dela também ignorasse – que este caos
era produto de uma orquestração muito bem planejada, e que surtia o efeito
requerido.
Será que eles não
sabem, realmente, quem é o verdadeiro vilão – ou vilões – da história?
Bom, nesse caso
estamos no mesmo barco, porque eu também não conheço a verdadeira face do meu
inimigo, e duvido que Mouzon o saiba...
Nenhum comentário:
Postar um comentário