Nada neste universo fenomenal acontece realmente por acaso...
Como também nada se encerra num determinado ponto arbitrário, estabelecido artificiosamente por um ser finito como o homem terrestre.
Os poucos, muito poucos mesmo, aventurosos leitores que acompanham este blog, sabem que a poucas semanas do término de 2010, houve, por assim dizer, a participação de um leitor misterioso... (Ainda hoje eu não conheço a identidade dele)
O primeiro pacote de histórias que este personagem me prometera já está em minhas mãos. Eu, claro, li e reli a narração supostamente verdadeira fornecida por ele, que vocês irão acompanhar ao longo deste ano novo.
Como não existem acasos, no limiar de 2011, mais precisamente, no natal de 2010, meus olhos se depararam com o livro ULTRAMAR SUL: A ÚLTIMA OPERAÇÃO SECRETA DO TERCEIRO REICH. Pedi o livro de presente de amigo oculto familiar... Ganhei-o. Acabo de lê-lo integralmente... (3/1/11)
Simplesmente o livro vem corroborar a história do meu leitor misterioso...
Começo pela conclusão: todos os livros que se propõem elucidar certos mistérios obscurecidos pela política trevosa que governa o mundo, caem, irremediavelmente, num labirinto de enigmas insolúveis...
No caso deste livro em especial, que fala de uma possível e planejada fuga de Hitler da Europa, depois de encerrada a guerra, um caminhão de indícios nos leva na direção proposta pelos autores, isto é, que a chamada operação Ultramar Sul conseguiu, efetivamente, retirar da Alemanha vencida Hitler e sua esposa Eva Braun.
Tal como ocorre nos casos de aparecimentos de OVNIs e/ou contatos com extreterrestres, o volume de depoimentos contraditórios, desmentidos oficiais inverossímeis, provas e contraprovas, forjadas ou não, e o número de mentiras misturadas a fatos verídicos, impedem qualquer pessoa comum tomar uma posição segura em relação ao fato apresentado.
Ao fim e ao cabo, não se tem certeza se Hitler sobreviveu ao III Reich ou não. Continuaremos a alimentar uma suspeita cruel: tanto nos inclinados a concordar com os autores, quanto nos dispostos a divergirem.
Após um volumoso pacote de documentos e outros "achados" compilados pelos autores, paira uma certeza superficial de que os aliados anglossaxônicos acobertaram esta operação secreta devido ao pânico que a ascendente nação soviética causava nas grandes potências capitalistas.
Porém, fazer-nos acreditar que a vista grossa que os aliados e o Vaticano mantiveram durante vários anos em relação aos crimes nazistas só para que o grupelho de derrotados os apoiassem numa futura guerra contra a expansão do comunismo, parece-me argumento um tanto quanto pueril.
Ainda que possamos admitir o ódio convergente de extrema-direita de americanos, britânicos e alemães, nazistas ou não, em relação a ex-União Soviética, não se concebe que esta odiada nação tivesse tanta importância para o mundo de então, principalmente quando se sabe que foram os grandes capitalistas ocidentais que financiaram as indústrias comunistas.
Há algo de podre nos Reinos Conservadores...
Quem pode saber a verdade que se esconde por trás de mais este golpe assestado pela história contra a humanidade...?
Os espíritos dos homens e mulheres que coestrelaram esta comédia pastelão do jogo de interesses das grandes nações...?
Talvez ainda existam documentos secretos desta época que possam nos revelar a verdade...
Mas quem será o Prometeu que nos irá retirar as correntes da ignorância...?
A tal operação "Paperclip", que eu jurava tratar-se de ficção a la Arquivo X, existiu de verdade...
Talvez, em sua gênese, se possa encontrar uma explicação muito mais verossímil para este pacto secreto. Aliás, a tal superioridade tecnológica da Alemanha nazista também interessava aos soviéticos. Até mesmo ao Brasil, se nós fôssemos uma nação organizada nesta época... Eh, Vargas!, que alguns dizem ter sido o melhor presidente do Brasil! E, no entanto, a grande maioria dos gênios alemães desembarcaram mesmo em praias ianques.
Em tempo: a tal operação "Paperclip" consistia em contrabandear as principais mentes científicas da Alemanha nazista para os Estados Unidos.
Era o alemão, nesta época, o povo mais inteligente do mundo? Duvido disso! Então como uma economia, que acabava de renascer do caos imposto pela derrota na primeira guerra, chegou a possuir esta tecnologia tão superior àquela dos demais povos do planeta?
Por que não os Estados Unidos, uma potência emergente, ou o Império Britânico decadente...?
Por que não a França e sua civilização modelar? Ou o Brasil, o Japão, a Itália ou a Jamaica?
Quem sabe algum acontecimento extraordinário, jamais identificado pela história, ou reconhecido por ela, tenha privilegiado justamente os beatíficos povos germânicos...
Que evento sensacional seria este...?
Quem sabe o Senhor das Águas não tenha a resposta...
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