O General Barreiros
recebeu a notícia com total ceticismo, dizendo mecanicamente:
– Quando isso?... –
ouviu a resposta com uma expressão lívida. Todos os circunstantes acompanharam
o seu estado de ânimo, mas o coração de Felipe, em especial, começou a acelerar
demasiado...
Com toda a certeza
ele intuíra o desastre...
– E os
sobreviventes? – tornou Barreiros. O “obrigado” do general já era uma sentença
de morte.
Ceddric poderia
dispensar tranquilamente a pergunta a seguir:
– O que aconteceu,
General?
– Uma tragédia,
senhores...
O coração de Felipe
ameaçou sair pela boca...
– O quartel do 7º
PEF... – tentou dizer Berreiros, o que, obviamente, não conseguiu de uma vez
só. – Foi atacado e destruído...
– Quem foi o
responsável? – tornou Ceddric, meio aparvalhado.
Barreiros não
respondeu.
Felipe já sabia de
tudo...
Não precisava
esperar pelo desfecho...
Saiu da sala sem
nenhuma ordem em contrário...
Barreiros indicou a
Pessanha:
– Não deixe este
rapaz sozinho.
Pessanha foi atrás
dele...
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