Muito provavelmente houve inúmeros Senhores das Águas ao longo de toda a história...
Conhecida e desconhecida.
Faço minhas as palavras que seguem...
"Toda tradição milenar autêntica foi apagada ou falsificada, especialmente a história do Egito antigo. (...) Da escrita hieroglífica que sobrou do Egito antigo não se encontra sequer uma referência literária da estadia de José, o Chanceler do Faraó, nem de Moisés, que viveram junto aos mandatários desse país; tampouco se encontra nada a respeito da fuga do povo hebreu - habirus (ou apirus) - do Egito, a respeito do desastre do Mar Vermelho,da morte do filho de Ramsés II e posterior Êxodo pelos desertos do Sinai. O que se fala de tudo isso é só o texto bíblico ou a Lei. Teriam os egípcios antigos escondido esses plausíveis fatos históricos por vergonha? (...) Judeus, cristãos, com a cumplicidade dos maometanos, ou islâmicos, fizeram desaparecer todos os vestígios do passado mais remoto e da Atlântida, que se encontravam nos documentos egípcios, e apropriaram-se das lendas e ensinos secretos, vulgarizando e simplificando os símbolos, as alegorias e a verdadeira tradição. Transformaram a ciência antiga em meras fábulas e mitologia. O Messianismo profundo e corretamente explicado nas pirâmides e na esfinge foi utilizado e transformado para fins nacionalistas estreitos e para que se impusesse uma religião exotérica lunar, ou seja, uma religião de culto externo e totalmente baseada em faz-de-conta, geralmente dogmático e perigosamente mortal.
Precisavam eles fazer desaparecer todo traço de messianismo egípcio, todo tipo de alquimia da Atlântida. Nisso também colaboraram os romanos, não excluindo aqui Júlio César, que teria mandado queimar a Grande Biblioteca de Alexandria. Precisavam fazer desaparecer todo traço de extraterrestres, toda a verdade do Livro de Enoch, e apagar os milhões de anos de história do homem, reduzindo-a a uns meros seis mil anos no máximo, com uma origem da Vida do Paraíso Terrestre e com somente um casal de humanos primitivos [Adão e Eva]. Esconderam a dupla origem dos Filhos do Céu e dos filhos da Terra, e o incêndio da Biblioteca de Alexandria tem muito a ver com isso, pois aí é destruído todo traço, todo registro, todo indício de outra vida, de outra história. E são destruídas principalmente as obras de Beroses, que relatam o encontro de humanos com extraterrestres. Eliminaram os registros efetuados em escrita linear egípcia, muito anterior à escrita hieroglífica, e que explicava a história de uma civilização superior, que precede o Egito antigo historicamente conhecido. Este Egito dito antigo praticamente já correspondia à sua decadência. Os faraós conhecidos, iguais aos Reis Incas do Peru, somente se apossam da herança de um mundo mais sábio e já desaparecido. O Egito anterior aos faraós conhecia a imortalidade e a ressurreição dos homens. A múmia é apenas um sinal de que essa ciência espetacular do deus Osíris ressurgido, já havia-se perdido. Moisés, de sua parte, não teria se prestado à falsificação da Lei, por isso tê-lo-iam feito desaparecer. As "suas" Tábuas da Lei, "seu" Gênesis e, em especial, "seu" Deuteronômio são falsificações posteriores. A tribo de Judá, mais primitiva que as demais, falsificou tudo, até mesmo a história do autêntico [Estado de] Israel. Apropriaram-se de tudo, e adaptaram tudo o que sobrou a seu bel prazer. Mas, mesmo assim, alguns papiros essenciais da Biblioteca de Alexandria foram salvos a tempo, e foram transferidos a munbdos subterrâneos ou até mesmo a mundos interdimensionais.
O Rei Salomão nunca chegou a dispor de artesãos qualificados que soubessem trabalhar a pedra e a madeira, nem uma Escola de Sábios capaz de construir o Grande Templo de Jerusalém, o primeiro. Para tal teve que recorrer ao estrangeiro Hiram, rei de Tiro. E mais, foi nas ruínas desse mesmo templo, reconstruído na época de Esdras e Neemias, que os templários, durante as cruzadas, encontraram um grande segredo, (o GRAAL?). Ou quem sabe não teria sido aí que o encontraram, mas sim no misterioso refúgio do Velho da Montanha, ou entre os ismaelitas do Irã, país do qual também teria surgido Hiram, o sábio construtor do primeiro templo de Jerusalém.
Malgrado se atribua o rigoroso racismo judaico aos livros de Moisés, o próprio Moisés não respeita essa lei racial que se lhe atribui; ele casa com uma mulher etíope. E é na Etiópia onde se estabelece a Escola da Iniciação atlante-hiperbórea depois que estas duas civilizações submergem. E é desde essa Escola que partem os faraós para estabelecer suas dinastias egípcias posteriores, isto é, já na Era de Ferro ou Kali Yuga. Faraó quer dizer ferreiro, metalúrgico, ou aquele que tem muito a ver com o ferro. Por isso os ciganos, entendidos na fundição deste metal, muito amiúde são chamados faraós. Os faraós egípcios, como já dissemos, perderam o poder da iniciação atlante de ressuscitar o próprio corpo, e, por isso, vêem-se obrigados a embalsamar o cadáver para que, conservando-se o corpo, este aguarde o fim da involução atual, ou o fim do Kali Yuga, quando o poder da ressurreição será recuperado.
Após vagabundearem durante muitos anos no deserto, as dez tribos hebraicas se perdem ou desaparecem. Só sobrou a tribo de Judá, a menos capacitada moral e intelectualmente e que descenderia de um 'sheidim', segundo se depreende do trabalho de Robert Charroux. Daí a obsessão racista de certos judeus e daí também a obsessão deles pelo pecado, que para eles é sempre um pecado racial. Alguns dessa tribo alteraram e falsificaram a tradição dos Hebreus verdadeiros, apropriando-se dela. (...)
Ernesto Bono - O Apocalipse Desmascarado.
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